O João Trapalhão e o ganso dourado

Era uma vez, há muito muito tempo, um gnomo que era mágico. Certo dia, apareceu-lhe um menino chamado João Trapalhão que tinha dois irmãos muito egoístas. Uma vez, o irmão mais velho foi à floresta para cortar uma árvore enorme e muito forte.

Muito convencido… não conseguiu. Partiu o machado. O anão tirou-lhe as forças por ele ser egoísta e não ter repartido a refeição.

Mais tarde, o irmão do meio, com um serrote, foi tentar a sorte. Apareceu de novo o anão a pedir comida. Mas recusou-se! Aconteceu-lhe o mesmo. O serrote partiu-se!

No dia a seguir, o irmão mais novo foi com um machado pequeno tentar cortar a árvore. O anão apareceu-lhe à frente e pediu-lhe comida. O João, generosamente, repartiu a sua refeição. O anão, muito grato, deu ao João muita força para cortar a árvore. No meio da árvore, havia um ganso dourado e o anão ofereceu-o ao João dizendo-lhe para o levar à cidade.

O caminho para a cidade era muito longo. Por isso, decidiu abrigar-se em casa de três irmãs, que lhe cederam o estábulo, para ali pernoitar.

Uma das irmãs, sofria de um grande mal, só pensava em dinheiro, quando viu o ganso… pensou em roubar-lhe uma pena. Foi castigada. Ficou presa ao ganso. Ao amanhecer, o João acordou e viu a rapariga colada ao ganso e disse-lhe:

- Sai daqui. Não queiras roubar o meu ganso.

Uma outra irmã tentou ajudá-la a separar-se do ganso. Mas… ficou presa!

Vem a outra e pergunta:

- O que fazem aí agarradas ao ganso?

- Estamos coladas!

- Eu separo-vos daí…

Ao tentar ajudar as irmãs, também ficou colada. Mas, o João tinha que continuar a jornada e disse:

- Se não saem daí, vão comigo.

No meio do caminho, outros foram ficando presos ao tentaram ajudar.

Havia uma rainha, chamada de Capuchinho Vermelho, que não ria por nada deste mundo. Ninguém a conseguia fazer rir. O pai desgostoso, disse:

- Quem conseguir fazer rir a princesa, casa com ela.

Então, chega o João ao castelo para a fazer rir. Ao passar por ela, fica a comitiva distraída e… cai ao lago! A princesa começa a rir.

Mas o pai não cumpre a palavra dada. Acha que o João não é o homem apropriado para casar com a sua linda filha.

Então, dá-lhe de novo duas ordens.

A primeira delas era o João arranjar um homem para beber todo o vinho do lagar. O João conseguiu, com a ajuda do anão.

A outra condição era arranjar um homem para comer mil sacos de pão. Arranjou!

Casou o João com a linda e maravilhosa princesa de todos os tempos: “O Capuchinho Vermelho”!

A história tinha-se mudado!

Como presente de casamento, o João arranjou um veículo especial para a sua lua-de-mel.

Vitória, Vitória… Acabou-se a história!

Texto Colectivo do 4.º 4ª da professora Paula

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