Matilde Rosa Araújo

5 comentários





Matilde Rosa Araújo, a escritora que "revolucionou a literatura infanto-juvenil através de uma escrita singular", deixou-nos hoje, aos 89 anos de idade.

Destacou-se por uma vida dedicada aos problemas e aos direitos das crianças. Temáticas que se reflectiram na obra de Matilde Rosa Araújo, que abordou a infância em três perspectivas base: a infância feliz, a infância agredida e a infância como projecto.

A sua obra perdurará nas nossas memórias!



O Berlinde


Era uma vez uma pomba
Sem um ninho, sem um pombal,
Era branca como a Lua
E os seus olhos de cristal.

Era uma vez uma pomba
Que não sabia chorar:
O seu choro trrru… trrru…
Era um modo de cantar.

Era uma vez uma pomba
Que noite e dia voava:
Fosse noite, fosse dia,
Nunca a pomba descansava.

Era uma vez uma pomba
Que nos céus, longe, voava,
Seu coração um berlinde
Grande segredo guardava.

Era uma pomba tão estranha
Que voava noite e dia:
Quanto mais alto voava
Mais da terra ela se via.

Era uma vez uma pomba
Com penas de seda real:
Era uma pomba do Mundo
Com seus olhos de cristal.

Seu coração um berlinde
De vidros de sete cores,
Que do sol tinha o brilhar,
Um espelhinho de mil flores.

Um dia longe nos céus,
Viu um menino a chorar
Sentadinho sobre um monte,
Numa noite de nevar.

Não era branco nem negro
Assim na neve o menino,
Seu chorar era triste,
Tornava-o mais pequenino.

E a pomba logo o viu
Com seus olhos de cristal:
Logo desceu para o monte
– Era aquele o seu pombal.

Poisou nas mãos do menino
Com seu corpo, seu calor:
Mãos por debaixo da neve,
Ninguém lhes sabia a cor.

Dorme, dorme, meu menino…
Branco ou negro tanto faz:
Meu coração é um berlinde,
Tem o segredo da Paz.

E o menino já ria,
Podia dormir sem medo,
Sonhava com o berlinde,
Coração feito brinquedo.

Há quem diga que uma estrela
Fugiu do céu a correr,
Atravessou todo o mundo
Para o segredo dizer.

Escutaram-na os meninos,
Têm um berlinde na mão:
Seja noite de Natal,
Seja noite de S.João.

Matilde Rosa Araújo

A Maior Flor do Mundo

0 comentários

Ruth Navas, professora Bibliotecária da ESEN, partilhou esta curta-metragem de animação baseada no livro «A Maior Flor do Mundo», de José Saramago. De Juan Pablo Etcheverry, com música de Emilio Aragón. Produção de Continental Animación.



Não posso deixar de a publicar!

Obrigada, Ruth!



http://vimeo.com/3691184

JOSÉ SARAMAGO - Nobel da Literatura Portuguesa

0 comentários

José Saramago, escritor laureado com o Nobel da Literatura em 1998, morreu hoje, 18 de Junho de 2010, aos 87 anos.

Saramago nasceu na aldeia de Azinhaga (Golgã) a 16 de Novembro de 1922.

Ao longo da sua vida foi jornalista, escritor, desenhador, funcionário da Saúde e da Providência Social, editor e tradutor.

Publicou o primeiro livro em 1947, "Terra do Pecado", mas a segunda obra só chegou em 1966.A partir de 1976 dedica-se exclusivamente à literatura e tem o seu maior sucesso comercial com "O Memorial do Convento".

Em 1983, Saramago foi agraciado com o Prémio Camões, o mais importante prémio da literatura portuguesa.O livro "Ensaio sobre a Cegueira" foi adaptado para o cinema em 2008 pelo realizador brasileiro Fernando Meirelles.Casado com Pilar del Rio em segundas núpcias, tem uma filha e dois netos do primeiro casamento"

A Literatura Portuguesa está mais pobre!

portugasdugard-Musicas infantis 1

2 comentários

Para se entreterem este fim de semana!

Cativar

0 comentários

Lindo! Prestem muita atenção!

Armindo Reis na nossa Escola

0 comentários




Armindo Reis nasceu em Cafede - Castelo Branco, a 10 de Abril de 1954. Licenciado em Ciências Sociais e Humanas, possui também o curso do Magistério Primário e a parte curricular do Mestrado em História e Filosofia da Ciência. Realiza comunicações e sessões sobre literatura para Crianças em conferências, congressos, bibliotecas municipais e acções de formação a docentes.

Armindo Reis visitou-nos:



Toda a Comunidade Educativa aproveitou a oportunidade de ouvi-lo, fazer-lhe perguntas e...



fotografá-lo!!!






Obrigada, Armindo Reis!

Ainda a Feira do Livro...

0 comentários












Feira do Livro na Escola

0 comentários


A Feira do Livro, na nossa Escola, de 10 a 14 de Maio.







Um ladrão debaixo da cama

0 comentários

FESTA DO AGRUPAMENTO

0 comentários

Dia do Livro

0 comentários

O Dia do Livro, foi comemorado na Biblioteca do Agrupamento, em parceria com as professoras bibliotecárias. Simultâneamente, comemorámos a Festa do nosso Agrupamento.
Foi tão linda a nossa união!!!






Era uma vez uma pequena garrafa de água armazenada no bar da escola. No dia da festa do Agrupamento, o João, cheio de sede, comprou-a e trouxe-a para a rua. Ela estava radiante com tudo o que via nos pavilhões.
Só que o João, quando acabou de beber, atirou-a para o Plasticão e… foi o fim dos festejos para a pobre garrafa.
Embora estivesse muito bem acompanhada com outras garrafas de iogurte, de coca-cola, de sumos, a garrafinha chorava e lamentava-se alto: “Não gosto nada deste sítio! Quem me dera sair daqui para entrar na festa.”





A Ana, que ia a passar, ouviu os seus lamentos e levou-a para o Centro de Recursos.
- “Oh, Carmen! Tenho aqui uma garrafa de água que fala” – disse a Ana, ainda espantada.
- “Pode lá ser! As garrafas não falam!” – concluiu a Carmen.
A triste garrafa ainda chorou mais. A Carmen, com pena dela, pegou-lhe, limpou-lhe as lágrimas.
- “Mas afinal para que é essa choradeira toda?” – perguntou.
- “Eu quero participar na festa!” – respondeu a garrafita.
- “Mas isso é impossível!” – exclamou a Ana.




- “Eu tenho uma ideia!” – interrompeu a Marta, que assistia à cena enquanto desenhava algo.
A Marta entregou o desenho à Carmen que o mirou, sorriu e decidida abriu portas e gavetas, vasculhou em caixas e caixotes, procurou tesoura, cola, lãs, lindos papéis coloridos, mediu, cortou, colou, montou, pintou e satisfeita, mostrou o seu trabalho a todos.
Ali, de pé, desenhada pela Marta e construída pela Carmen, estava a garrafa-menina mais “bué da fixe” que se possa imaginar!
Feliz, misturou-se com a multidão e foi quem mais se divertiu na festa do Agrupamento.







Texto: Ana Filipe
Ilustrações: Ana Marta Pereira


Não quero deixar de agradecer à Ana Filipa o convite que me fez para contar esta história de sua autoria. Espero que continue a escrever, os alunos gostaram da imaginação.

FESTA DO AGRUPAMENTO

0 comentários

A Festa do nosso Agrupamento, realizou-se a 23 de Abril. Foi grandiosa, com vários pavilhões, com a participação de todas as Escolas integradas.

Este foi o nosso convite à Comunidade Escolar:



Aqui, as diversas Actividades e locais a visitar:


Lenda de Gladenbach

0 comentários

Os alunos do 2.º Ano de Escolaridade, do professor Arnaldo, integrados no Projecto Comenius, trocam correspondência com a Alemanha.

Leram a Lenda de Gladenbach. Ilustraram-na e dão-nos a conhecê-la.





Era uma vez uma cidade chamada Gladenbach. Nessa cidade morava uma jovem chamada Loreley. Tinha uns longos cabelos loiros e quando os penteava começava a cantar lindas músicas. Dizia o povo que os capitães que ouviam estas melodias ficavam tão hipnotizados por ela que os seus barcos iam contra os rochedos que existiam nas margens do Rio Reno.
Muitos eram os pedidos de casamento que Loreley, no entanto ela recusava-os. Até que um dia…
Apareceu-lhe um lindo cavaleiro que logo a pediu em casamento.
Loreley, no dia do seu casamento, esperou pelo seu amado só que ele nunca mais voltou.
Com o passar do tempo, Loreley, foi ficando cada vez mais triste e o seu aspecto foi-se tornando cada vez mais descuidado.
A população começou a acusá-la de bruxa tendo por isso chamado o bispo da região.
Depois de Loreley ter contado a sua história, o Bispo teve pena dela e enviou-a para um convento.
A caminho do convento Loreley pediu às freiras que a deixassem ir ao cimo do penhasco pois parecia-lhe ter visto o barco do seu amado. Aproximou-se da beira e gritou pelo nome do amado. Ao fazê-lo, desequilibrou-se e caiu ao Rio Reno. Conta a lenda que ainda hoje, ao passar pelo Rio Reno, se ouvem as melodias que Loreley cantava.

Trabalho de grupo constituído por: Jéssica, Elisabete, Márcia, Divan do 2.º Ano da turma do professor Arnaldo

CONCURSO: "PINTAR OVOS NO MONTE"

0 comentários

VALÉRIA E A VIDA

0 comentários

Não posso comer sem limão

0 comentários

O conto tradicional português, com texto de Pedro Mésseder e ilustrações de Evelina Oliveira, veio aguçar o interesse dos nossos artistas de palmo e meio.

BABUSHKA

0 comentários

O Cisne Dourado

0 comentários

A Vendedeira de Fósforos

0 comentários