O Capuchinho Vermelho e o João Trapalhão

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Era uma vez uma menina que se chamava Capuchinho Vermelho que vivia ao pé do bosque, com a mãe e a avó.
Certo dia, ela foi brincar para a floresta e encontrou o João Trapalhão. Ele era muito desajeitado e fazia muitas coisas mal.
Naquele dia, ele foi cortar uma árvore na floresta com um grande machado e… conseguiu! Encontrou um ganso dourado, no meio da árvore e um anão no topo.
A Capuchinho Vermelho ficou espantada por ver o ganso dourado e o anão.
De repente… aparece o lobo e quer comer o ganso. Fica agarrado ao ganso dourado e o João aproveita para lhe dar uma grande tareia.
O lobo foge, mas fica, na mesma, agarrado ao ganso, sem poder fazer mal a ninguém.
O anão, cheio de magia diz aos dois meninos:
- Vocês hão-de ser grandes amigos!
Realmente, o João e a Capuchinho tornaram-se amigos inseparáveis.
Todos os dias brincavam na floresta, conversavam, jogavam à bola, ao jogo da macaca, ao gato e ao rato, saltavam à corda… e o anão a vê-los!
Quando se zangavam, o anão aparecia e dizia:
_ Não se zanguem! Não deixem de ser amigos. Nunca se esqueçam que:“Os amigos são para sempre. Devemos conservá-los!”

Com pozinhos de perlimpimpim a história acaba aqui.

Texto colectivo do 2.º - 2ª da professora Mónica Alqueva

O ganso da Capuchinho Vermelho

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Era uma vez uma menina chamada Capuchinho Vermelho que andava a brincar com o seu amigo João Trapalhão. Ouviram um ruído e foram ver o que era, descobriram um anão que estava a cortar uma árvore.
Dentro do tronco da árvore estava um ganso de ouro.
Como estavam cansados, foram pedir a uma velhinha se podiam dormir na casa dela.
A velhinha, a pensar que podia roubar o ganso, deixou-os dormir na casa dela. De noite, levanta-se para ir buscar o ganso. Aproxima-se e o ganso começa a grasnar com toda a sua força, ao mesmo tempo, brilha com tanta energia que a velha não consegue ver.
Os meninos acordam. Vão buscar o ganso e fogem.

João Cardoso da turma do 2.º Ano da professora Mónica.

As Aventuras do João Trapalhão e da Capuchinho Vermelho

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Era uma vez uma floresta, com muitas árvores, muito escura, deserta e com animais de muitas espécies. Ali, vivia uma menina, chamada Capuchinho Vermelho que foi dar um passeio e perdeu-se no meio da mata.
A menina preocupada, porque desconhecia o caminho de volta para casa, encontrou uma casinha muito velha e cheia de teias de aranha. Foi ver se alguém lá morava. Bateu à porta. Um rapaz, que disse chamar-se João Trapalhão, abriu-lhe a porta.
- Viva! Estou perdida, quero saber se me podes indicar o caminho de volta à minha casa. perguntou-lhe a menina.
- Onde moras? Tens que me dar uma morada.
- Eu moro na rua do Pragal, N.º3, junto ao pinhal.
- Eu conheço muito bem esse caminho e vou acompanhar-te.
O João e a Capuchinho começaram a viagem.
A certa altura, aparece um ganso! A Capuchinho Vermelho fica muito admirada porque nunca tinha visto um ganso dourado e… o João, simpaticamente, agarra no ganso e diz:
- Toma. O ganso é teu.
Continuaram o caminho. A menina levava o ganso nas mãos.
De repente… Que medo! Apareceu um lobo, com um ar muito sério, furioso e cheio de fome. Dirige-se ao ganso para o comer.
O ganso tinha poderes mágicos. Prestes a ser agarrado pelo lobo transforma-se numa linda e frágil andorinha e …voou! Voou para bem longe.
O lobo assustado fugiu e nunca mais, os dois meninos, ouviram falar dele.
O João e a Capuchinho tornaram-se amigos e, muitas vezes, encontram-se para conversar e dar longos passeios pela floresta.
O ganso… depois de o lobo desaparecer, voltou aos braços da bela e linda Capuchinho Vermelho.

Vitória, Vitória, acabou a história.

Texto Colectivo do 3.º - 3ª da turma da professora Dora

Uma madrinha encantadora

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Era uma vez um rapaz chamado João Trapalhão, que vivia numa pequena aldeia, com os pais e dois irmãos.
Um dia, o pai precisou de lenha e mandou o João cortar uma árvore, muito grande, que estava na floresta. Pelo caminho, o nosso herói encontrou uma linda menina com um belo Capucho Vermelho e disse-lhe:
- Olá, como te chamas?
- O meu nome é Capuchinho Vermelho. E tu?
- O meu nome é João Trapalhão e tenho muito prazer em conhecer-te.
- Olha Capuchinho, sabes dizer-me onde fica a maior das árvores desta floresta?
- Claro que sei! Anda, João, eu vou mostrar-te onde fica essa árvore.
Eles foram os dois até à árvore. Então, o João Trapalhão pegou no machado e cortou a árvore. Do meio dela saiu um lindo e elegante ganso vermelho.
A menina Capuchinho Vermelho, agarra-se ao ganso e dá-lhe um beijo e… o ganso transforma-se numa bela princesa.
O João fica admirado a olhar para tanta beleza. Apaixona-se por ela e pergunta-lhe:
- Porque eras um ganso?
- Uma malvada bruxa transformou-me num ganso, há muitos anos atrás, ciumenta da minha beleza. Disse-me que só voltaria ao normal quando uma menina bondosa me desse um beijo.
Os três meninos tornaram-se amigos. Todos os dias se encontravam junto da árvore. Ali, tinham longas e saborosas conversas.
Anos mais tarde, o João pediu-a em casamento. Ela aceitou casar. Convidaram a Capuchinho Vermelho para ser a madrinha.

Viveram felizes para sempre!

3.º - 2ª da turma da professora Vera

O túnel misterioso

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Há muitos, muitos anos, num lugar muito pequeno e maravilhoso havia uma menina chamada Capuchinho Vermelho. Era uma menina muito vaidosa, mas meiga e que gostava de conhecer muitas pessoas. Vivia com os pais e duas irmãs.
Certo dia de Inverno, a menina saiu de casa para ir dar um passeio pela floresta. No caminho, encontrou um rapaz chamado João Trapalhão que lhe perguntou:
- Estás perdida?
- Não. Vim apanhar frutos silvestres e, ao mesmo tempo, dar um passeio. Como te chamas? – perguntou a menina.
Eu chamo-me João mas todos me tratam por João Trapalhão.
De repente, enquanto conversavam, o céu ficou muito cinzento, frio e uma grande tempestade ameaçou começar.
Os dois, João e Capuchinho, correram a refugiar-se para uma gruta, ali perto.
O vento uivava com toda a força. Os dois meninos estavam enregelados e muito desalentados não sabiam o que fazer. Então, João junta alguns paus e faz uma fogueira.
De repente, o João descobre um pequeno túnel mesmo pertinho da pequena fogueira. Aventureiros, resolvem explorá-lo. Andam e chegam junto de uma árvore muito brilhante, gigantesca e, maravilhados, vêem que ela era de ouro! Junto da árvore estava um ganso dourado que passeava à volta da árvore. Parecia que o ganso guardava aquela colossal e cintilante árvore.
O Capuchinho Vermelho tocou no ganso e transformou-se numa princesa vestida de vermelho, loira, de cabelos longos e encaracolados e dois olhos muito azuis e brilhantes. O João fica admirado a olhar para tanta beleza e disse:
- Estás tão linda!
Então, também ele foi tocar no ganso e transformou-se num elegante príncipe.
Uma luz muito brilhante e radiosa reflectiu-se no ganso que se transformou num padre. Rapidamente, o padre abençoou o jovem casal, que segundo se conta, foi feliz para sempre.

Texto Colectivo do 4.º - 1ª da turma da professora Lena Leitão

O Ganso Dourado

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O Ganso dourado

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Os irmãos e o Capuchinho Vermelho

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Era uma vez uma menina que tinha como alcunha “Capuchinho Vermelho”. Esse nome era-lhe dado porque a sua avozinha lhe tinha dado uma capa vermelha.
O Capuchinho Vermelho morava num castelo encantado rodeado de guardas e de todas as riquezas.
Longe do castelo, numa quinta vivia um casal pobre, trabalhadores do campo, que tinha três filhos. O mais velho era grande e tinha como nome Igor. O do meio era magro, careca e trabalhador e tinha o nome de Rafael.
O último, o mais novo, era gordo, tinha um nariz grande, era simpático, generoso mas muito trapalhão e cujo nome era João Trapalhão.
O Capuchinho Vermelho gostava de dar grandes passeios pela floresta.
Certo dia, encontrou os três irmãos. A menina, como era muito envergonhada, escondeu-se atrás de uma árvore, encontrando o duende.
O duende disse à menina que estava cheio de fome e a menina deu-lhe o que tinha dentro do seu cesto.
Como agradecimento o duende disse ao Capuchinho Vermelho que se alguma vez precisasse de ajuda bastava assobiar.
O Capuchinho agradeceu-lhe e voltou para o seu palácio.
O duende ao andar pela floresta encontrou o irmão mais velho que andava à procura de uma árvore para cortar e levar a lenha para casa.
O duende ao encontrar o Igor pediu-lhe um pouco de comida. O Igor respondeu-lhe que não lhe dava nada e que estava ali para trabalhar e mandou-o embora.
Ao tentar cortar a árvore O Igor verificou que estava era muito dura. Ao fim de algumas tentativas partiu o seu machado. Foi castigo por ser tão egoísta.
Aconteceu o mesmo ao irmão do meio que também era invejoso e nada partilhava.
Dias depois foi o João que encontrou o mesmo duende. Mas o João era generoso e dividiu a sua pequena refeição com o duende.
Logo que acabou de comer, disse o duende.
- És bondoso e mereces um presente. Este lobo é domado por mim. Prometi dá-lo a um rapaz com bom coração e tu mereces recebê-lo. Pega nele e vai até à cidade.
Na cidade o João Trapalhão pediu a uma senhora que o deixasse dormir na sua casa. Ao ver o lobo domado a dona da casa quis arrancar-lhe o pêlo.
Ao tentar, ficou presa ao lobo.
De manhã o João Trapalhão viu a senhora agarrada ao lobo dourado e disse:
- Saí daí!
Ao que ela respondeu:
- Não consigo!
- Então terás de vir comigo! – respondeu o João Trapalhão.
Ao passarem pela cidade todas as pessoas se riram de tal situação.
As duas irmãs da dona da casa ao tentarem descolar a irmã do lobo ficaram também elas presas.
O Capuchinho Vermelho era uma princesa que andava sempre “trombuda” e ao ver as três irmãs agarradas ao lobo, começou a rir-se.
O Rei como agradecimento deu-lhe a mão de sua filha.
Após três dias os dois casaram-se e foram viver para a floresta junto do duende.

Texto Colectivo do 2.º - 1.ª da turma do professor Arnaldo

O Ganso Dourado

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Na sala do professor Arnaldo, turma 2.º - 1º, os alunos representaram icónicamente a história: "O GANSO DOURADO"


João Trapalhão

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Era uma vez um rapaz muito trapalhão que vivia com dois irmãos e os pais no campo.
Os pais mandaram o irmão mais velho e forte cortar a árvore na floresta. Mas ele não conseguiu, porque o gnomo o castigou por ele não lhe ter dado comida.
O irmão do meio também foi tentar cortar a árvore mas também nada fez porque era egoísta, como o irmão mais velho, não partilhou a merenda.
O irmão do meio também foi tentar cortar a árvore mas também nada fez.
O João Trapalhão, o mais novo, conseguiu cortar a árvore porque era generoso e partilhou a comida com o gnomo. Dentro da árvore apareceu um ganso dourado e o gnomo disse ao João:
- Pega no ganso e vai para a cidade!
No meio do caminho, cansado, pediu a uma senhora para dormir no estábulo. Á noite, ela queria uma pena do ganso e quando a foi tirar ficou presa ao ganso. A irmã foi ajudá-la a soltar-se, mas ficou presa! Todos os que foram ajudar foram ficando presos.
Pelo caminho, as pessoas que não ajudavam ficavam a rir-se daquela cómica comitiva.
Entretanto, as pessoas iam dizendo, ao João, para ir para o castelo para fazer rir a princesa. O Rei tinha prometido casar a filha com quem a fizesse rir.
Toda a comitiva caiu ao lago e a princesa riu-se.
O Rei não queria que o João Trapalhão casasse com a princesa e mandou-o fazer três provas muito difíceis. Mas, o João Trapalhão conseguiu, com a ajuda do gnomo, vencer as provas.
O João casou com a bonita princesa com a ajuda do fiel amigo gnomo.
Foram felizes para todo o sempre.


Vitória, Vitória, acabou-se a história!


Texto Colectivo do 2.º - 3.ª da professora Assunção Moreno

O Capuchinho Vermelho e o Anjo da Guarda

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Era uma vez, uma menina chamada Capuchinho Vermelho que tinha uma gabardine vermelha e que morava numa casinha muito acolhedora, perto do bosque.
Um dia, a mãe disse-lhe que a avó estava doente e pediu-lhe para ir visitá-la e levar-lhe um lanche. De seguida, pôs-se a caminho, muito alegre, saltando e cantando.
A meio do caminho encontrou um homem a cortar uma árvore. Já estava cansado e com fome e, preparava-se para fazer uma pausa e comer a sua merenda.
A Capuchinho foi ter com ele e, naquele momento, a árvore caiu. O camponês, que cortava a árvore, saltou para cima dela e conseguiu salvar-lhe a vida.
Começaram a conversar.
- Muito obrigada por me teres salvado a vida. – disse a menina.
O camponês respondeu:
- Foi um prazer ajudar-te. Como te chamas?
- Eu chamo-me Capuchinho Vermelho, e tu?
- Eu sou o João, mas todos me conhecem por João Trapalhão.
- Porquê…???
- Porque estou sempre a cair e a fazer asneiras.
- Queres vir comigo a casa da minha avó? Vou fazer-lhe uma visita porque está doente.
Começaram os dois a caminhar quando, apareceu um lobo muito magrinho e parecia muito esfomeado. De repente, o João Trapalhão vê perigo. Valente que era, sem pensar duas vezes, atira o machado ao lobo que foge.
- Obrigada por me teres salvado mais uma vez. Fico-te a dever duas. – disse o Capuchinho.
Chegados a casa da avó, lancharam no jardim, fazendo um piquenique e dando tanta a alegria a avó que ficou melhor.
De repente, do céu, surge um ganso dourado e a Capuchinho Vermelho disse:
- Este ganso é para ti, João, é uma recompensa do céu por seres tão generoso.

Texto colectivo do 4.º - 2ª da Professora Cláudia Martins

O João Trapalhão e o ganso dourado

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Era uma vez, há muito muito tempo, um gnomo que era mágico. Certo dia, apareceu-lhe um menino chamado João Trapalhão que tinha dois irmãos muito egoístas. Uma vez, o irmão mais velho foi à floresta para cortar uma árvore enorme e muito forte.

Muito convencido… não conseguiu. Partiu o machado. O anão tirou-lhe as forças por ele ser egoísta e não ter repartido a refeição.

Mais tarde, o irmão do meio, com um serrote, foi tentar a sorte. Apareceu de novo o anão a pedir comida. Mas recusou-se! Aconteceu-lhe o mesmo. O serrote partiu-se!

No dia a seguir, o irmão mais novo foi com um machado pequeno tentar cortar a árvore. O anão apareceu-lhe à frente e pediu-lhe comida. O João, generosamente, repartiu a sua refeição. O anão, muito grato, deu ao João muita força para cortar a árvore. No meio da árvore, havia um ganso dourado e o anão ofereceu-o ao João dizendo-lhe para o levar à cidade.

O caminho para a cidade era muito longo. Por isso, decidiu abrigar-se em casa de três irmãs, que lhe cederam o estábulo, para ali pernoitar.

Uma das irmãs, sofria de um grande mal, só pensava em dinheiro, quando viu o ganso… pensou em roubar-lhe uma pena. Foi castigada. Ficou presa ao ganso. Ao amanhecer, o João acordou e viu a rapariga colada ao ganso e disse-lhe:

- Sai daqui. Não queiras roubar o meu ganso.

Uma outra irmã tentou ajudá-la a separar-se do ganso. Mas… ficou presa!

Vem a outra e pergunta:

- O que fazem aí agarradas ao ganso?

- Estamos coladas!

- Eu separo-vos daí…

Ao tentar ajudar as irmãs, também ficou colada. Mas, o João tinha que continuar a jornada e disse:

- Se não saem daí, vão comigo.

No meio do caminho, outros foram ficando presos ao tentaram ajudar.

Havia uma rainha, chamada de Capuchinho Vermelho, que não ria por nada deste mundo. Ninguém a conseguia fazer rir. O pai desgostoso, disse:

- Quem conseguir fazer rir a princesa, casa com ela.

Então, chega o João ao castelo para a fazer rir. Ao passar por ela, fica a comitiva distraída e… cai ao lago! A princesa começa a rir.

Mas o pai não cumpre a palavra dada. Acha que o João não é o homem apropriado para casar com a sua linda filha.

Então, dá-lhe de novo duas ordens.

A primeira delas era o João arranjar um homem para beber todo o vinho do lagar. O João conseguiu, com a ajuda do anão.

A outra condição era arranjar um homem para comer mil sacos de pão. Arranjou!

Casou o João com a linda e maravilhosa princesa de todos os tempos: “O Capuchinho Vermelho”!

A história tinha-se mudado!

Como presente de casamento, o João arranjou um veículo especial para a sua lua-de-mel.

Vitória, Vitória… Acabou-se a história!

Texto Colectivo do 4.º 4ª da professora Paula

O Ganso Dourado

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Há muitos, muitos anos, havia uma família de camponeses que vivia numa humilde casa junto a uma enorme floresta.
O casal tinha três filhos muito trabalhadores e respeitadores. No entanto, o mais novo, era muito distraído e atabalhoado e todos o conheciam por JOÃO TRAPALHÃO.
Certo dia, muito gélido de Inverno, a mãe pediu ao filho mais velho que fosse à floresta buscar lenha. Obediente, o filho partiu depois de levar uma pequena merenda feita pela mãe. Ali, junto da árvore que pensou derrubar, estava um gnomo cheio de fome e, que muito delicadamente, lhe pediu um pouco de comida. O rapaz era muito egoísta e recusou-se a partilhar dizendo:
- É pequena a minha refeição. Não posso dar-te nada.
O rapaz foi castigado pelo gnomo, que afinal era um mágico, não conseguiu partir a árvore e o machado partiu-se. Desgostoso, foi para casa.
No dia seguinte, o segundo filho partiu para a floresta com um serrote enorme, dizendo:
- Eu cortarei a árvore!
Também ele encontrou o gnomo, que lhe pediu igualmente parte da sua refeição. Mas o filho do meio retorquiu:
- Se te der parte da minha merenda ficarei sem nada para mim, vai-te embora!
Não demorou a receber o castigo, o serrote partiu-se mal ele deu uns golpes na árvore.
O João Trapalhão pede ao pai:
- Pai, deixe-me ir à floresta buscar lenha.
- Os teus irmãos foram e nada trouxeram. Todos sabemos que és o mais desajeitado, como vais trazer a lenha?
Mas João insistiu tanto que o pai resolveu deixá-lo ir. A mãe fez a merenda e o João foi.
Ao chegar à floresta, apareceu-lhe o mesmo gnomo, que o cumprimentou e disse:
- Dá-me um pedaço da tua merenda!
Sem hesitar, diz-lhe o João:
- Senta-te e come comigo.
Quando terminaram de comer e beber juntos, o gnomo disse:
- Como tens um bom coração, dar-te-ei sorte. Ali está uma árvore velha. Corta-a. Entre as suas raízes encontrarás um presente valioso. Vai para a cidade onde o teu futuro vais encontrar.

O rapaz dirigiu-se então à árvore e cortou-a. Encontrou, entre as suas raízes, um ganso com penas de ouro. Pegou nele e levou-o consigo para uma estalagem, onde tencionava passar a noite. A estalagem era de três irmãs. A mais velha, ao ver o ganso, ficou cheia de curiosidade em saber porque é que tinha penas douradas. Ela pensou:”Hei-de arrancar-lhe uma pena.” E assim que o João o deixou sozinho por um momento, pegou no ganso pela asa, e… ficou colada ao ganso. Pouco depois chegou a irmã do meio, com a intenção de afastar a irmã do ganso. Toca nele e fica presa. A terceira irmã também ficou agarrada às outras quando as tentou ajudar a soltarem-se.
O João tinha que partir para continuar a sua longa jornada, meteu o ganso debaixo do braço e foi, sem se preocupar com as três raparigas que iam atrás dele, seguindo-o pelo caminho. No meio do caminho, todos os que tentavam ajudar as irmãs a soltarem-se, ficavam presos. Era grande a comitiva e muito cómica.
Já na cidade, uma senhora disse ao João:
- A filha do rei é formosa mas muito triste. Nada a faz rir e o rei prometeu dá-la em casamento a quem conseguir um sorriso dela. Vai tentar a tua sorte com essa estranha procissão.
Mal a princesa reparou nas raparigas e homens agarrados a um ganso, achou a cena bastante engraçada e desatou às gargalhadas. O riso da princesa era lindo e cristalino!
O rei não quis cumprir a palavra dada quando viu o João. A princesa não podia casar com um rapaz tão desajeitado e pobre. Deu-lhe três provas dificílimas de superar.
O João tinha que arranjar um homem que bebesse todo o vinho da adega real. A prova foi superada.
Na segunda prova alguém teria que comer mil sacos de pão e, mais uma vez, um gigante muito magro e muito esfomeado comeu todo o pão.
A terceira prova era a mais difícil. Era necessário arranjar um veículo que andasse tanto na terra como na água. Com a ajuda o gnomo o João venceu todas as dificuldades e a cerimónia de casamento realizou-se um mês depois.
A viagem de núpcias foi feita neste veículo.
A princesa nunca mais deixou de sorrir… Foi feliz para sempre.

Texto colectivo do 4.º - 3.ª da turma da professora Patrícia